O que é o Transtorno Bipolar?

Transtorno bipolar e transtorno maníaco-depressivo, podem ser interpretadas como doenças diferentes, porém é a mesma doença. O que é atualmente conhecido como transtorno bipolar era antes, conhecido como transtorno maníaco-depressivo.

Vamos compreender melhor essa doença, que afeta diversas pessoas pelo mundo:

Números alarmantes

Segundo estatísticas existem cerca de 4 milhões de pessoas no Brasil, que são afetadas pelo transtorno bipolar.
matéria do correio Brasiliense:-‘Atingindo 4 milhões de pessoas no país, bipolaridade deve ser bem cuidada’.

Não para por aí! Esse transtorno atinge o mundo todo, veja as estatísticas que foram divulgadas pela DBSA – Depression and Bipolar Support Alliance (EUA), com um estudo realizado conjuntamente com os seus grupos de apoio e nos dados do NIMH – National Institute of Mental Health, organização que estuda a cerca de transtorno mental:

Cerca de 5,7 milhões de adultos americanos, que é aproximadamente 2,6% da população do Estados Unidos;
Idade média de 25 anos, porém pode começar a qualquer momento da vida;
⅓ das pessoas com transtorno bipolar têm pelo menos um parente próximo com a doença ou com depressão, que é um forte indicador de que a doença possa ter um componente hereditário.

Essas informações são do fim da década de 90, tendo seus resultados publicados no ano de 2000. As informações foram retiradas do site da DBSA neste link.

Um pouco mais

OMS – Organização Mundial da Saúde identificou que o transtorno bipolar é um dos principais redutores do tempo de vida e saúde da população mundial, para aproximadamente de 15 a 44 anos de idade, ultrapassando causas como: guerra, violência e esquizofrenia;

Um aumento da possibilidade de suicídio em até 20 vezes;

Geralmente ocorre uma grande demora na identificação do problema e também pela busca de tratamento. Da manifestação dos primeiros sintomas até o paciente procurar ajuda, o tempo médio tem sido de aproximadamente cerca de 4 anos e meio. Uma pesquisa nos EUA mostrou que leva cerca de 10 anos para que se consiga chegar ao diagnóstico e tratamento correto.

Estes números de fato são alarmantes! As pessoas que perceberem algum sintoma deve buscar a ajuda dos profissionais da área de saúde, para a devida orientação e o devido tratamento.

O conhecimento é o começo…

A conscientização da população mundial em relação aos sintomas e o tratamento do transtorno bipolar, é de grande valia, para que os que são acometidos do transtorno possam ter uma qualidade de vida melhor.
Por conhecermos essa necessidade, devemos fazer a diferença e ajudar na conscientização do máximo de pessoas possível.

Só o esclarecimento pode levar à conscientização quando se trata de qualquer doença, por isso estarei comentando pontos chaves, como sintomas e causas, para que se possa buscar por ajuda em tempo hábil.

A sua causa geralmente é decorrente de fatores psicológicos, acredita-se também que outros fatores contribuem para o seu desencadear ou mesmo uma somatização, como fatores genéticos, ambientais, estruturais e químicas do cérebro. A causa exata do distúrbio não é conhecida. Como já mencionado, acredita-se que o fator genética é um dos principais fatores.

Então quando devo buscar um profissional?

Devo buscar um profissional da área da saúde ao apresentar alguns dos sintomas que estão relacionados logo abaixo. Caso você se identifique com estes sintomas, aconselho que busque um profissional de sua preferência,

Sintomas

Para facilitar o aprendizagem, vou mostrar a seguir uma classificação de sintomas que é reconhecida no meio da medicina:

Tipo I – ocorrem episódios alternados de euforia (mania) e depressão.

Fase 1 – Quando a pessoa torna-se eufórica e frenética, tendo sentimentos de grandeza e invencibilidade

Fase 2 – Que é a depressiva, totalmente o inverso da fase primeira, a pessoa tem uma sensação de desespero e infinita tristeza, onde o desânimo toma conta. É a mais perigosa, pois, poderá levá-la ao desejo de suicídio.

Deve se buscar o tratamento o mais rápido possível, pois, os riscos são altos, como: elevação da libido, com intensa atividade sexual, exibicionismo, inquietude, ausência de autocrítica, comportamentos socialmente inadequados, exposição à atividades perigosas, desespero que leva a uma grande tristeza, que prejudica diversas áreas da vida e redução da auto-estima ao ponto de desvitalização, falta de memória e concentração, falta de apetite, ideações de doenças, cansaço constante e podendo levar até ao suicídio.

O Tratamento

Até hoje não existe tratamento 100% eficaz, a doença pode durar por longo período da vida da pessoa ou mesmo por toda a vida. Mas, através do tratamento adequado com psicólogo e psiquiatra, fazendo o uso de medicamentos específicos para os períodos de crise de mania e depressão, o paciente estará estável e deverá ter uma boa qualidade de vida, reduzindo os seus sintomas significativamente e levando uma vida mais produtiva, tranquila e segura.